quinta-feira, 9 de julho de 2015

Exterminador do Futuro: Genesys [Crítica]


  Este ano uma boa porcentagem dos filmes Blockbuster estão revisitando uma franquia já consagrada no cinema. Dentre esses filmes nos podemos criar dois grupos, os filmes que inovam um pouco mas se mantém na sombra do original (Jurasck Park) e os filmes que herdam algo do original mas inovam e se tornam um filme autonômo (Mad Max).   
   Exterminador do Futuro: Genesys tinha que escolher um lado nessa brigua, apelar para o conservadorismo e faturar logo nas primeiras semanas ou tentar uma inovação arriscada e faturar a partir da segunda semana.


    Genesy optou por ficar nos dois lados dessa brigua. Durante suas primeiras cenas ele presta uma grande homenagem ao primeiro e segundo filme, recriando cenas e colocando pequenas easter eggs que retomam os filmes originais. Nas cenas seguintes, Genesys acha sua alma e com um fator decisivo se altera dos primeiros filmes.

     Genesy conta com 3 fatores cruciais para seu "bom" funcionamento: um roteiro mediano, atores famosos e alta tecnologia.
       O produtores do filme não se arriscaram e escolheram usar atores conhecidos. Emilia Clarke interpreta a nova Sara Connor, Emilia consegue manter as duas coisas que a personagem precisa e mais um pouco, ela é durona nas cenas de ação mas continua sendo uma jovem moça como é revelado nas cenas mais  "dramáticas", mas ainda acho que ela não supera a Sara Connor original. Arnorld Schwarzenegger volta a um de seus principais papeis no cinema, o T-800, Arnorld mantém   uma carisma utilizando expressões exageradas, mas não nega a origem do personagem e continua com a cara sem expressão a maior parte do tempo. Jay Courtney e Jason Clarke também se matém na média, seguem o padrão requisitado por seus personagens.

   Muitos filmes cometem o erro de juntar as cenas de ação com as de drama (Transformers), isso mininoriza o peso das cenas. Felizmente Genesys coloca as cenas de ação e as de drama cada uma em seu canto, abrindo muito para o desenvolvimento  dos personagens. Infelizmente  a falha do roteiro é estar repleto de furos, o que não chega a atrapalhar o filme mas pesa em sua nota.

    Talvez o real problema do filme fora a escolha de um fraco diretor, Alan Taylor tem poucos filmes no currículo e possui uma experiência maior na direção de séries. Talvez a escolha de um diretor mais experiente teria dado algo mais único ao filme, completando assim sua autônomia.

         Um fator importante aos filmes da franquia são suas cenas de ação, no novo filme a promessa era a inclusão  de 3 robôs ao controle da Skynet. Os 2 primeiros robôs são eliminados rapidamente e suas lutas são bem fracas (o que foi uma pena já que estava ansioso pela lutas dos Arnorlds). O terceiro robô pendurá da metade do filme até seu desfecho, suas lutas em geral são boas mas a única que merece ser ressaltada é a luta final, na qual o robô aliado da Skynet utiliza seu corpo de nano robôs para se transportar pelo mapa.

         Algo que realmente pesou no filme foram os trailers, neles um terrível  Spoiler é revelado o que acaba por estragar o filme, por isso evite entrar em contato  com qualquer material publicitário do filme.
         Admito ter ido ao cinema com poucas esperanças ao filme, mas em  geral ele é excelente. A Relação paternal entre Sara Connor e o T-800 é o ápice do filme, e é  um dos fatores que tornam a jovem Sara Connor a melhor coisa do filme.  Genesy coloca a franquia de volta aos trilhos de forma nova mas prestando muitas homenagens aos originais.

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