domingo, 19 de julho de 2015

Homem Aranha Superior [crítica]


      Homem Aranha Superior começou em meio a uma polêmica, a decisão de matar Peter Parker e passar o manto do aranha para Dr. Octopus foi algo que gerou diversos debates no mundo nerd. Quando a saga Superior começou a 1 ano e quatro meses atrás o pequeno porco estava totalmente alheio a esses debates, por causa da minha alienação ao assunto e minha admiração  pelo Homem Aranha adotei a saga com muita euforia.

   Algo que é necessário para entender Homem Aranha Superior é ter lido a história que antecede a saga.
     Ainda com o manto de Homem Aranha, Peter Parker decide investigar o real motivo de Dr. Octopus estar construindo um equipamento de proteção ambiental com a promessa de salvar o mundo. Desculpe pelo spoiler mas ele é necessário, Peter finalmente descobre que na verdade o equipamento ambiental é uma arma e que Octopus está com seus dias contados por um câncer. Durante a batalha final, Peter derrota Octopus, mas este coloca um pequeno aparelho em Peter que faz os dois trocarem de corpos (Como a comédia nacional "Se eu fosse você"). Enquanto o corpo de Octopus morre com a mente de Perter, a mente de Octopus vive com o corpo de Peter, assim começa a saga Homem Aranha Superior.

    Após essa longa contextualização, já podemos debater sobre a saga que chegou ao seu fim no mês de Junho, na edição 16.

      A saga começa de maneira fenomenal, com Dr.Octopus decidindo se tornar o melhor Homem Aranha de todos, mas sua visão deturpada do bom e o mal faz ele muitas vezes cruzar a linha entre herói  e vilão. Devido a sua arrogância e seu egocentrismo, Octopus quebra todo e qualquer laço que Peter formou em seus anos como amigão da Vizinhança. Mas Octopos fez boas mudanças na vida de Peter tambêm, como conseguir um doutorado e criar as empresas Parker (fatores que ainda são utilizados na série atual do Homem Aranha lá fora).

         Octopus é extremamente egocêntrico levando o leitor a muitas vezes não sentir empatia pelo personagem.  Como Octopus não achava que crimes pequenos, como um gato em cima da árvore ou uma padaria estar sendo roubada mereciam sua atenção, ele criou os Aranhabos (Vou chamar de Aranhabos  mesmo :p). Pequenos robôs Aranhas que monitoram cada um uma área de Nova York. Dessa forma ele não tem que se preocupar com crimes menores já que os aranhabos cuidarão deles.

         Esse fator dos Aranhabos tirou o principal fator das histórias do Aranha (de quase todas as histórias da Marvel na verdade): o fator cotidiano (como havia falado nesse post aqui). A graça do Homem Aranha é ele parar e ajudar os outros, é ele tirar um gato da árvore, ele impedir um assalto a uma padaria de esquina, ele fazer o Wolverine pagar a rosquinha que derrubou (uso bastante esse exemplo por que ele é a definição do Homem Aranha Peter Parker).  Mesmo na saga Superior, as melhores partes ocorrem com Octopus na faculdade ao lado de Ana Maria, por que só ali nós vemos o lado bom de Octopus; seu lado mais humano.

                A saga tem um grande potencial, mas a sua extensão e a falta de momentos mais humanos fizeram ela ficar um pouco sem sal e repetitiva as vezes, na metade da saga já estava enjoado de Octopus e não podia mais esperar a volta de Peter. Talvez  se a saga fosse um pouco menor não ficaria tão repetitiva.

               Em muitas vezes o roteiro da bola fora ao não aproveitar todo potência de certas cenas. Como na cena final onde Ana Maria vai falar para Parker o homem que Octopus era, tudo estava pronto para ela fazer um baita discurso, o cenário e o horário eram perfeitos, mas a fala em sí não foi nem um pouco comovente como deveria.

                                                                   Nota= 3,5
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-Plano crítico:  http://www.planocritico.com/critica-homem-aranha-superior/

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