A mente fútil de um ego em crise aberta somente para seus olhos Ou Como parei de me importar com vocês e passei a amar o nada Ou Mais um site vazio
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Criei foguetes
Soube ler mentes
Talhei no peito versos futuros
Legei ao filho próspero o livro da vida
tantas fórmulas,
tanta alquimia,
tanto tudo,
tanta certeza tive eu
mas no meio da festa, fujo
largo o corpo
largo o eu
conto a lua
medos
por quês
E ela sempre tão longe,
tão linda,
tão fria
Suas filhas,
não são filhas,
são astros autônomos,
pregam os livros,
(Que sabem os livros?)
(Que sabem os homens?)
Não.... Recuso, reluto, refuto, regugito poemas suicidas
reconforto-me com a criminosa tristeza,
mas que posso fazer?
As estrelas riem
seus brilhos
pouco iluminam
pouco esclarecem,
e a Lua?
como saber,
de medo tendo a esquecer
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