terça-feira, 25 de agosto de 2015

Batman: Arkhan Knight [Crítica]


    Lembro-me até hoje do pequeno porco entrando em casa e ligando o X-Box, o pequenino apagou todas as luzes e aumentou o som. Ele estava pronto... aquilo que ele esperava a tempos finalmente chegará, era o momento do pequeno Porco se tornar um morcego e salvar Gothan. Agora em 2015 uma das melhores franquias de vídeo-game de todas chega ao seu fim. Batman Arkhan Knight marca o fim da serie Arkhan, e não havia dúvidas que o que estava por vim seria uma obra de arte.

      A sinopse de Arkhan Knight lembra certas sagas dos quadrinhos na qual um vilão elabora um plano milagroso e toma o controle da cidade. Espantalho (sim, aquele Boss f0d@ do primeiro jogo) ameaça explodir uma bomba de gás do medo em Gothan, fazendo com que a cidade fosse toda evacuada, deixando apenas Batman e os policias do DPGC para combater uma horda de vilões.

       O jogo traz outras diversas melhorias no quesito gameplay. Uma novidade incrível é o sistema de Quest do jogo, onde cada Side Quest requer que você explore o mapa para achar pistas e encontrar o vilão. Por exemplo a missão do Azarrel, na qual você, o jogador O Batman deve observar os telhados de Gothan para encontrar seu símbolo ardendo como fogo, ao chegar no local Azarrel aparece e você descobre mais uma Side-Quest. Esse simples modelo é exatamente como funciona nos quadrinhos "Detective Comics". O maior triunfo da serie é colocar o jogador na pele do Morcego, nesse você fica mais imersivo do que nunca chegando em alguns casos a pensar como o Batman.

         O Gameplay segue o mesmo padrão estabelecido pelos jogos, aperte Y para defender e X para bater e lance quatro ou cinco aparelhos para contar ponto por que é legal pra c@r@lh0. Mas duas novas implementações no gameplay mudaram o jogo, bom... pelo menos uma mudou.
         O Batmóvel tornou o game uma especie de jogo de Tank, ele apresenta duas formas: Uma que torna o carro o em um carro de fórmula um (esse devo admitir que tive certos problemas, especificarei mais tarde), e outra que torna o carro e uma máquina de combate. Ambas apresentam um gameplay bem diferenciado, e ambas são muito bem utilizadas no game.
         A outra inovação é muito divertida, ela consiste em jogar ao mesmo tempo com dois personagens criando assim combos mais diversificados. Infelizmente os momentos onde você pode usar esse sistema são raros, e mesmo assim muito curtos.

         A única coisa ruim desse jogo é o lag; sim, eu comprei para PC (;-;). Logo acima citei a segunda versão do Batmóvel, infelizmente eu sofria toda vez que precisava usar essa habilidade. Assim que eu pisava no acelerador e ouvia o ranger do motor, ele começava... Começando em um pequeno ponto e se espalhando pelo jogo todo, o lag estragava um pouco a experiencia. Mas ao contrário de muitos, que estão crucificando o jogo por culpa do lag, digo uma coisa o lag mesmo frequente não me atrapalhou e não quebrou minha imersividade.

         A única coisa que realmente me incomodou, e muito, foi as DLCs. A minha expectativa era grande para a DLC da Harley Quinn, mas imaginem minha decepção ao zerar ela após 10 minutos. Havia muito para ser explorado nas DLCs mas o tamanho reduzido não permitia um desenvolvimento, qualquer que seja. As DLCs mais pareciam ideias que ficaram fora do jogo, mas a Rocksteady decidiu ganhar uma grana extra e lanço-as separadas.

         Com tristeza no coração aceito que Arkhan acabou, os portões fecharam e o manto do morcego virou apenas uma lenda. Felizmente esse fim foi glorioso, que com certeza merece ganhar jogo do ano.

                                                             Nota= 5


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