domingo, 29 de novembro de 2015

007 Contra Spectre [Crítica]




   Espero que nessa altura do campeonato todos estejam cientes do meu amor por filmes de espião. A mistura fantástica de ficção e fantasia são pratos cheios para mim; cada budget que aparece em cena é um deleite para mim, cada cena surreal de ação me realiza psicologicamente. Durante esse ano tivemos diverso filmes de espião (Kingsman, Missão impossível, Agent from U.N.C.L.E), um melhor que o outro. Entretanto havia uma coisa faltando, nesse mar de espionagem faltava alguém; faltava o maior espião (masculino) de todos os tempos. E o nome desse espião é Bond, James Bond!

    Spectre não apenas tinha a árdua missão de fechar o ano para o setor da espionagem, mas como tinha que ser o último filme de Daniel Craig como Bond, e trabalhar com a organização mais clássica do universo 007. Tais tarefas eram muito complexas, por que ela forçam muito a ideia de universo, algo que 007 nunca precisou. Vamos deixar mais claro: Por exemplo a própria Spectre, ela é importante para o universo do James Bond. Mas os filmes do 007 possuem começo, meio e fim, sem toda essa enrolação de que no filme anterior a Spectre fez tal coisa que deixou o mundo de tal jeito e blá, blá, blá.

     Infelizmente, neste novo filme há a criação de universo. É necessário ter visto Cassino Royale, Quanto of Solance e Skyfall para entender 100% Spectre, algo jamais visto na franquia. "Mas Porco! Você não gosta do universo Marvel, e atê incentiva que a DC crie filmes mais conectados?" Pareço meio hipócrita realmente, mas no caso dessas franquias o universo compartilhado já faz parte de seu DNA, diferente de 007.

        Mas não se engane, Spectre não errou somente na utilização de Spectre. O roteiro vende um Bond atormentado, que deseja parar com a onda de mortes. Mas nas cenas de ação isso some completamente, Bond mata todos que se põe em seu caminho; e ele não se contenta apenas em mata-los, ele mata eles de várias maneiras diferentes! Daniel Crag também não se preocupa em mostrar a sofrência de Bond, com uma atuação desanimada e forçada e implora para nunca mais olhar para a cara de James Bond.

         O filme comete erros mortais. O vilão depende de um conhecimento sobre o universo Bond. Os atores são horríveis. O roteiro possui diversas falhas. Mas acima de tudo, não é um filme do James Bond, esse foi o erro fatal. No filme eu não via o homem estiloso, mulherengo, mestre da espionagem que Bond era; eu vejo um bructus com terno fingindo ser um agente secreto.

          No final o filme não é tão ruim, só não é um filme padrão James Bond. Se ao invés de "007 contra Spectre", eles tivessem colocado "Filme de ação genérico contra uma organização nem um pouca genérica" seria um filme melhor. Ele consegue arrancar um suado 3, mas por não se tratar de uma franquia genérico recebe um 1.

                                                   Nota= 1
Links=
+Box 007=   http://www.livrariacultura.com.br/p/007-james-bond-monster-box-3221672
+Outras Críticas=
-Omelete   http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/007-spectre/?key=102135
-Adoro Cinema   http://www.adorocinema.com/filmes/filme-206892/criticas-adorocinema/
-Plano Crítico   http://www.planocritico.com/critica-007-contra-spectre/

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