quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Os lado negro da força de 2015!



   E chegou o fim do ano, um ano marcado pela massiva remasterização da cultura Nerd. Jogos, filmes e quadrinhos olharam para o passado em busca de uma nova esperança, mas no fim essa esperança foi falha. "Nossa! Santa brutalidade e pessimismo!" Não meu jovem porcowan, não estou dizendo que o ano foi um lixo, só lembrando o lado negro da força de 2015, nesse post aqui comentei o lado bom da força. Mas na verdade não irei fazer uma lista, só reclamar de forma direta mesmo :p.

    Sei que todo mundo aqui já deve ter visto alguma lista de piores de 2015, e nela com certeza apareceu um dos seguintes filmes: Jurassic World, Exterminador do Futuro: Genesys, Pixels e Quarteto Fantástico. Vou focar apenas nesses filmes, por que eles definem bastante esse ano, tanto no cinema quanto e outras mídias.

    Os dois primeiros da lista representam os reboots que ocorrerão esse ano, só de Blockbusters é possível contar 6 filmes que revisitaram velhas franquias (007, Agents from Uncle, Exterminador, Jurassic World, Star Wars, Mad Max). É inegável que tanto Jurassic World ou Exterminador do Futuro copiaram e colaram o roteio de seus antecessores, mas Star Wars também fez a mesma coisa e todo mundo gostou. O que gerou decepção a esses filmes foi o fato de não haver novidade neles. O novo Star Wars, como já falei em sua crítica, possui personagens excelentes que agregam muito a filmes e tiram aquela sensação de reuso, já em Jurassic Wolrd não há nada que te mostre uma novidade. Esse para mim foi o problema dos reboots esse ano, as produtoras apostaram que se simplesmente repaginassem seus clássicos tudo ia ficar bem, mas não ficou.
    Outro exemplo disso foram as séries extras das Guerras Secretas esse ano. Não acompanhei Guerras Secretas por querer esperar a saga chegar no Brasil (por isso já me desculpo por ter dito que um post comparativo entre as grandes sagas de quadrinhos de 2015 sairiam ainda em 2015), mas tive certa curiosidade por algumas das edições extras da saga. Li somente a da Guerra Civil, e a HQ não me decepcionou, ela trouxe coisas novas para a clássica saga e  não possuía qualquer cópia, sem ser a premissa original, da "antiga" saga. Infelizmente essa HQ parece ser uma exceção, por que as outras foram criticadas por serem cópias do material original.

     Saindo da área dos reboots e entrando na área do "Hype". O "Hype" é uma expressão utilizada para demonstrar o grau de ansiosidade por certo produto. Por exemplo o hype para Star Wars estava muito elevado, ou seja todos aguardavam que o filme fosse uma obra de arte. "Interessante... Mas eu com isso?" cito o hype para detalhar o motivo do grande descontamento que certos filmes geraram. Em um mundo dominado pela internet, um comentário de Facebook pode mudar o jeito de como uma pessoa vai analisar o filme. E isso não ocorre apenas em 2015, acontece em todos os anos com todos os produtos. As pessoas estavam com o pé pra trás ao assistirem Quarteto Fantástico, e assim que foram assistir ficaram procurando defeitos e defeitos no filme. Esses defeitos realmente estavam ali, mas toda a áurea criada pela internet entorno do filme moldaram a cabeça das pessoas sobre o filme, fazendo elas crucificarem ele enquanto na verdade o filme só era uma ficção nota 3 qualquer. Estou falando isso para re-lembrar como uma crítica pode ser injusta se for influenciada, vide a minha crítica a 007.

      E chegando ao final de nossa amável lista está o real lixo de 2015. Pixels, Minions, Ridiculous 6 são bons exemplos de como não se fazer um filme. aqui estão quaisquer produtos (note a palavra produto) que só querem faturar sem se importar com a qualidade.

       Então é isso pessoal, esse foi o último post do ano (Na verdade vai depender se postei a parte boa ou a parte ruim primeiro). 2015 foi marcado por reboots em todas as áreas. Jogos como Rare Replay e Resident Evil Remaster, Filmes como Mad Max e Star Wars, Quadrinhos como Convergence e Guerras Secretas (All New Marvel)  mostram como o mundo Nerd se baseou nas suas origens para contar excelentes ou péssimas histórias.

       E que 2016 seja marcado pelo novo de novo, havendo reboots bons ao lado de novidades boas
                                       (Ficou meio tiozão esse finalzinho mas O.K.)

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